URGÊNCIA EMOCIONAL
Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em
disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos
fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente
resolvidos num átimo de segundo.
Temos pressa para ouvir "EU TE AMO". Não vemos a hora de que fiquem
estabelecidas as regras de convívio: Somos namorados, ficantes,
casados, amantes?
Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR:
Paixão, Romance, Sexo, Adrenalina, Palpitação.
Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: "Paciência".
Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido
com emergência, com fome desesperada.
É preciso degustar cada pedacinho do Amor, no que ele tem de amargo e
de saboroso, no que ele tem de duro e de macio. Os nervos do Amor, as
gorduras do Amor, as proteínas do amor, as propriedades todas que ele tem.
É uma refeição que pode durar uma vida.
Mas, não. Temos urgência. Queremos a resposta do e-mail ainda hoje,
queremos que o telefone toque sem parar, queremos que ele se apaixone
assim que souber nosso nome, queremos que ela se renda logo após o
primeiro beijo, e não toleraremos recusas, e não respeitaremos
dúvidas, e não abriremos espaço na agenda para esperar.
Temos todo o tempo do mundo, dizem uns; Não há tempo a perder, dizem
outros: A gente fica perdido no meio deste fogo cruzado, atingidos por
informações várias, vivências diversas, parece que todos sabem mais
do que nós, pobres de nós, que só queremos uma coisa nessa
vida, "Sermos Amados".
Podemos esperar por todo o resto: emprego, dinheiro, sucesso, mas não
passaremos mais um dia sequer sozinhos. "Te adoro", dizemos sei lá pra
quem... Para quem tiver ouvidos e souber responder.
"Eu também", que a gente está mais a fim de acreditar do que de selecionar.
"Urgência Emocional", PRONTO-SOCORRO DO AMOR... Atiramos para todos os
lados e somos baleados por qualquer um.
E o coração leva um monte de pontos por causa dessa tragédia: "PRESSA"
disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos
fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente
resolvidos num átimo de segundo.
Temos pressa para ouvir "EU TE AMO". Não vemos a hora de que fiquem
estabelecidas as regras de convívio: Somos namorados, ficantes,
casados, amantes?
Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR:
Paixão, Romance, Sexo, Adrenalina, Palpitação.
Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: "Paciência".
Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido
com emergência, com fome desesperada.
É preciso degustar cada pedacinho do Amor, no que ele tem de amargo e
de saboroso, no que ele tem de duro e de macio. Os nervos do Amor, as
gorduras do Amor, as proteínas do amor, as propriedades todas que ele tem.
É uma refeição que pode durar uma vida.
Mas, não. Temos urgência. Queremos a resposta do e-mail ainda hoje,
queremos que o telefone toque sem parar, queremos que ele se apaixone
assim que souber nosso nome, queremos que ela se renda logo após o
primeiro beijo, e não toleraremos recusas, e não respeitaremos
dúvidas, e não abriremos espaço na agenda para esperar.
Temos todo o tempo do mundo, dizem uns; Não há tempo a perder, dizem
outros: A gente fica perdido no meio deste fogo cruzado, atingidos por
informações várias, vivências diversas, parece que todos sabem mais
do que nós, pobres de nós, que só queremos uma coisa nessa
vida, "Sermos Amados".
Podemos esperar por todo o resto: emprego, dinheiro, sucesso, mas não
passaremos mais um dia sequer sozinhos. "Te adoro", dizemos sei lá pra
quem... Para quem tiver ouvidos e souber responder.
"Eu também", que a gente está mais a fim de acreditar do que de selecionar.
"Urgência Emocional", PRONTO-SOCORRO DO AMOR... Atiramos para todos os
lados e somos baleados por qualquer um.
E o coração leva um monte de pontos por causa dessa tragédia: "PRESSA"