Diferença entre bruxo, mago e feiticeiro

 

Du­ran­te mui­tos anos pro­cu­rei en­ten­der a di­fe­ren­ça en­tre bru­xos, ma­gos e fei­ti­cei­ros. En­tão, há dois anos co­me­cei uma pes­qui­sa so­bre o te­ma e con­se­gui re­u­nir de for­ma prá­ti­ca o ver­da­dei­ro sig­ni­fi­ca­do des­sas re­pre­sen­ta­ções.

Quan­do es­cu­ta-se os ter­mos bru­xo, ma­go e fei­ti­cei­ro, co­mu­men­te as­so­cia­mos à mes­ma coi­sa. Po­rém, não é! A ver­da­de é que os três es­tão re­la­ci­o­na­dos à prá­ti­ca de al­gu­ma ma­gia, se­ja ela na­tu­ral, cós­mi­ca ou quí­mi­ca. E ain­da es­sas fi­gu­ras in­te­gram vá­ri­as his­tó­ri­as, len­das po­pu­la­res e par­ti­ci­pa­ções em gran­des fei­tos da hu­ma­ni­da­de.


Os mís­ti­cos são se­res que bus­cam o co­nhe­ci­men­to e au­to­co­nhe­ci­men­to aci­ma de tu­do. Es­tu­dam a na­tu­re­za, o uni­ver­so, plan­tas, ani­mais, er­vas, mi­ne­ra­is, ta­rô, ru­nas, orá­cu­los, pe­dras e a men­te das pes­so­as. Ho­je em dia o mais pró­xi­mo des­sas prá­ti­cas que co­nhe­ce­mos são os her­me­tis­tas e os wic­cas. Mas a cul­tu­ra má­gi­ca es­tá pre­sen­te em qua­se to­da cul­tu­ra an­ti­ga, mé­dia, mo­der­na e con­tem­po­râ­nea.

É cla­ro que co­mo tu­do que é bom, mui­tas pes­so­as fa­zem o mau uso des­sas prá­ti­cas e aca­bam por mal re­pre­sen­tar to­dos os ma­gi­cis­tas, que des­ta for­ma são as­so­cia­dos ao mal. Mas a ma­gia ne­gra é di­fe­ren­te da ma­gia bran­ca, as­sim co­mo da ma­gia azul, ama­re­la, ver­me­lha e ver­de, que são li­ga­das aos qua­tro ele­men­tos.


A ma­gia é uma mes­cla de ar­te, ci­ên­cia e prá­ti­cas fun­da­das na cren­ça de in­flu­en­ciar o sen­ti­do dos fa­tos e pro­du­zir efei­tos não na­tu­ra­is. Ela fun­da­men­ta-se da in­ter­ven­ção de se­res fan­tás­ti­cos, ma­ni­pu­la­ção de prin­cí­pios ocul­tos pre­sen­te na na­tu­re­za, se­ja por fór­mu­las ri­tu­ais ou de ações sim­bó­li­cas.

As pes­so­as mais cé­ti­cas não acre­di­tam no po­der des­ses se­res mís­ti­cos. As pes­so­as mais re­li­gi­o­sas di­zem que os mes­mos pos­su­em li­ga­ção com o mal. Mas afi­nal, exis­te di­fe­ren­ça en­tre es­ses três ter­mos? A res­pos­ta é sim e vo­cê vai en­ten­der ago­ra.

 

Ma­gos e ma­gas

Pa­ra com­pre­en­der me­lhor so­bre os ma­gos e ma­gas par­ta da pre­mis­sa de que es­tes são de­ten­to­res da ma­gia pri­mor­di­al, ou se­ja, ma­gia pri­mi­ti­va, an­ciã e uni­ver­sal. Os ma­gos são mes­tres na ar­te de trans­for­mar a re­a­li­da­de, po­de­ro­sos al­qui­mis­tas e pos­su­em co­mo fon­te de po­der o uni­ver­so e o co­nhe­ci­men­to.

Pos­su­em gran­de sa­be­do­ria dos mis­té­ri­os do mun­do e por ve­zes de­têm po­de­res cla­ri­vi­den­tes, me­di­ú­ni­cos e clau­ri­au­dien­tes. Co­mu­men­te são se­gui­do­res da luz e co­nhe­cem a fun­do os en­si­na­men­tos e prin­cí­pios má­gi­cos, pos­su­in­do po­der e aces­so in­fi­ni­to aos mes­mos.


Os ma­gos são ín­te­gros e co­nec­ta­dos ao Gran­de Es­pí­ri­to. Es­tão ali­nha­dos com os prin­cí­pios uni­ver­sais e es­pi­ri­tua­is. Gui­a­dos por vi­sões, re­ve­la­ções, ex­pe­ri­ên­cias e sen­si­bi­li­da­de, pos­su­em gran­de ca­pa­ci­da­de de in­tu­i­ção.

Es­ses mís­ti­cos es­tão li­ga­dos ao cos­mo e à per­fei­ção má­gi­ca. São es­pi­ri­tua­li­za­dos, po­de­ro­sos, cri­te­rio­sos, sá­bi­os, pos­su­em dons de pre­mo­ni­ção e ca­pa­ci­da­de de lei­tu­ra e in­ter­pre­ta­ção de so­nhos, as­tros e enig­mas.

Além dis­so, os ma­gos pos­su­em co­nhe­ci­men­to das prá­ti­cas sa­cer­do­tais e tam­bém fi­lo­só­fi­cas e as­su­mem o pa­pel de guias es­pi­ri­tua­is. Eles bus­cam a ilu­mi­na­ção, equi­lí­brio pes­so­al, na­tu­ral e uni­ver­sal e uti­li­zam do mis­ti­cis­mo pa­ra o au­to­co­nhe­ci­men­to, sa­be­do­ria sa­gra­da e ele­va­ção das po­ten­ci­a­li­da­des.

Magos e Magas da Magia Divina 

A Magia Divina

As bases fundamentais para transferência de conhecimento sobre a Magia Divina.

O que é Magia?


Magia (não é mágica = ilusão), antigamente rotulada de “Grande Ciência Sagrada” pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza.


Toda magia tem características ritualísticas, iniciáticas e cerimoniais que visam estabelecer contato do indivíduo com os aspectos ocultos do Universo e de Deus. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, “magus” ou “magi”, significando tanto imagem quanto “um homem sábio”. Também existem outros significados como algo que exerce fascínio, como por exemplo quando se fala da “magia do cinema”.etc.

“Magia é o ato consciente de ativar e direcionar energias elementares positivas ou negativas, universais ou cósmicas e ponto final.”

Agora, que energias são essas? Ai já outra questão…


 


Prática da Magia


A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, xamã, sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do séc. XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.


 


Magia NÃO é Religião…


Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Muitas pessoas associam erradamente o ato magístico com religião e vice-versa. A despeito do que muitos imaginam a magia é muito mais antiga que a religião e muitas religiões utilizam-se de magia em seus rituais. Ambas utilizam-se (de forma consciente ou inconsciente) de poderes Divinos (e não humanos) para evocarem forças, energias, ondas, vibrações, etc. com algum propósito específico.


A questão não está se a magia funciona ou não funciona (pois ela SEMPRE funciona). Magia por definição é o ato de alterar uma realidade com base na determinação. Assim, mesmo que haja pela parte da força evocada o entendimento de que não há merecimento no pedido, ocorrerá com certeza uma mudança da realidade, nem que seja (inclusive) em contrário ao pedido do Mago.


Muitos sacerdotes detém outorga de suas Divindades para utilizarem-se de seus poderes divinos em benefício próprio ou de seus semelhantes. Mas não é necessário que um Mago seja religioso ou sacerdote para exercer seus dons. O difícil é dissociar as atividades de um Mago das de um sacerdote iniciado, pois geralmente os Magos optam por uma determinada religião que lhe ofereça condições de exteriorizar os poderes a ele conferidos.


 


Egrégora de Magia Divina


Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. Fazemos parte da Egrégora dos 7.777 Magos de Magia Divina formados pelo Mestre Rubens Saraceni.

Responsabilidade Magística.

Na MagiaDivina praticamos apenas os conhecimentos baseados na Magia Divina outorgada e ministrada pelo Mago Rubens Saraceni.

 

Bru­xos e bru­xas

Os bru­xos e bru­xas são mes­tres na ar­te da bru­xa­ria. Seus po­de­res e prin­cí­pios ba­sei­am-se na li­ga­ção en­tre a na­tu­re­za, ci­clos na­tu­ra­is, lu­na­res e pro­fun­do co­nhe­ci­men­to da me­di­ci­na na­tu­ral. São li­ga­dos aos cin­co ele­men­tos: fo­go, água, ter­ra, ar e es­pí­ri­to. São mes­tres na cri­a­ção de ob­je­tos má­gi­cos, co­nhe­cem a fun­do o ocul­to e a na­tu­re­za. Exí­mios na in­vo­ca­ção de for­ças ocul­tas e na­tu­ra­is e são ex­ce­len­tes cu­ran­dei­ros.


Es­ses mís­ti­cos são exí­mios ri­tu­a­lis­tas e nor­mal­men­te a fon­te de seus po­de­res es­tá na ener­gia da noi­te, prin­ci­pal­men­te de lua cheia, eclip­se e lua de san­gue. As fa­ses da lua e es­ta­ções do ano são mui­to im­por­tan­tes aos bru­xos que uti­li­zam des­ses co­mo prin­ci­pio ati­vo de seus po­de­res

Os bru­xos de­têm o uso da ma­gia na­tu­ral e sen­so­rial, são sá­bi­os e co­nhe­cem a fun­do o uso e efei­to de po­ções má­gi­cas e uti­li­za­ção de er­vas, cris­tais e plan­tas. Uti­li­zam tam­bém gri­mó­rios e in­ter­ven­ções so­bre­na­tu­ra­is nas su­as prá­ti­cas.

Al­gu­mas li­nhas de bru­xa­ria se­pa­ram es­ses re­pre­sen­tan­tes em três ca­te­go­ri­as re­la­ci­o­na­dos com a vi­da má­gi­ca dos pra­ti­can­tes:


Os vir­gens, que re­pre­sen­tam os en­can­ta­men­tos, cri­a­ção, ex­pan­são, pro­mes­sas, nas­ci­men­tos, ju­ven­tu­de e seus po­de­res es­tão li­ga­dos à lua cres­cente.


O pai/ a mãe, que re­pre­sen­tam a ma­tu­ra­ção, fer­ti­li­da­de, se­xu­a­li­da­de, res­pei­to, es­ta­bi­li­da­de, po­der, vi­da e seus po­de­res es­tão li­ga­dos à lua cheia;

O an­ci­ão e a an­ciã, que re­pre­sen­tam o re­pou­so, mor­te, ter­mi­na­ções, sa­be­do­ria e en­si­na­men­tos e seus po­de­res es­tão li­ga­dos à lua min­guan­te.

 

Fei­ti­cei­ros e fei­ti­cei­ras

Os fei­ti­cei­ros são mes­tres na ar­te da fei­ti­ça­ria. Seus po­de­res e prin­cí­pios ba­sei­am-se na al­qui­mia, au­to­co­nhe­ci­men­to, co­nhe­ci­men­to al­heio e uti­li­zam de for­ças men­tais, na­tu­ra­is, fei­ti­ços e en­can­ta­men­tos.

Es­ses re­pre­sen­tan­tes são li­ga­dos à cha­ma­da “ma­gia hu­ma­na” e apren­dem a ma­gia de ma­ni­pu­lar for­ças es­pi­ri­tua­is e na­tu­ra­is, di­fe­ren­te de al­gu­mas li­nhas de bru­xos e ma­gos em que o in­di­ví­duo já nas­ce com es­se san­gue.

Seus po­de­res es­tão re­la­ci­o­na­dos às prá­ti­cas de au­to­con­tro­le e co­nhe­ci­men­to in­ter­pes­so­al de­sen­vol­vi­do a par­tir da ma­gia. A fei­ti­ça­ria es­tá tam­bém li­ga­da às prá­ti­cas “ma­gi­co­ci­en­ti­fi­cas” que são ati­vi­da­des de co­nhe­ci­men­to ocul­to e ci­en­ti­fi­co, exem­plo: po­der da men­te; lei da atra­ção; hip­no­se; e fí­si­ca quân­ti­ca.

Os fei­ti­cei­ros são exí­mios na ar­te dos en­can­ta­men­tos e in­vo­ca­ções es­pi­ri­tua­is, que pro­du­zem efei­tos im­pos­sí­veis em pes­so­as ou ob­je­tos. São im­pe­cá­veis nas ar­tes di­vi­na­tó­ri­as, sin­cro­ni­ci­da­de e pro­fe­ti­za­ções.

Além dis­so, uti­li­zam da ma­gia em­pí­ri­ca sem pré­vio co­nhe­ci­men­to de gri­mó­rios. Os fei­ti­cei­ros pos­su­em, ain­da, a ca­pa­ci­da­de de pre­ver o fu­tu­ro e re­a­li­zar ben­ze­du­ras e ri­tu­ais. Al­guns tam­bém uti­li­zam da se­du­ção e da ca­pa­ci­da­de de hip­no­se, sim­pa­ti­as e uti­li­za­ção de ob­je­ti­vos má­gi­cos em seus pro­ce­di­men­tos.

Es­ses ma­gi­cis­tas são ca­pa­zes de uti­li­zar 100% de sua ca­pa­ci­da­de ce­re­bral e in­te­li­gên­cia men­tal pa­ra al­te­rar a pro­ba­bi­li­da­de e de­sen­vol­ver a te­le­pa­tia e te­le­ci­ne­se.

Lichs

Os lichs são ma­gos, bru­xos ou fei­ti­cei­ros, po­de­ro­sos, que mor­re­ram e após is­so ad­qui­ri­ram imor­ta­li­da­de. Nor­mal­men­te par­te de sua al­ma ha­bi­ta ou­tro cor­po ou ob­je­to, es­te nor­mal­men­te sen­do pon­to fra­co.

São se­nho­res das tre­vas e uti­li­zam da ma­gia ne­gra que pa­ra ad­qui­rir imor­ta­li­da­de trans­fe­re par­te de sua al­ma pa­ra al­gum ob­je­to? – ?cha­ma­dos de fi­lac­té­ria ­às ve­zes, in­des­tru­tí­vel. Ca­so es­ses ob­je­tos se­jam des­tru­í­dos o lich mor­re.

Além da ma­gia ne­gra, uti­li­zam da ne­cro­ma­nia e são ca­pa­zes de trans­for­mar ener­gi­as ím­pi­as so­bre su­as ví­ti­mas e con­tro­lar os mor­tos.

 


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